terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos nAMORados

Neste Dia dos Namorados, fruto de jogada de marketing ou não, eu quero agradecer imensamente pelos namorados que passaram pela minha vida e me ensinaram a delicada e profunda arte de me relacionar e amar, além da paciência, da entrega, do afeto, do zelo, do companheirismo e da confiança. Também quero agradecer aos que, mesmo não tendo recebido tal título, cruzaram a minha jornada e se abriram, me respeitaram, se interessaram, me protegeram, se doaram, trocaram, enfim, amaram. Cada um de vocês foi importante pra mim de alguma (ou muitas) forma(s), e me ajudou a amadurecer pra ser quem sou. Gratidão profunda por todos os meus amigos e pela minha família linda, que me amparam diariamente e me apoiam incondicionalmente, companheiros em total plenitude, dos momentos mais fúteis e alegres aos mais profundos e dolorosos. Dia dos Namorados pode ser comemorado uma vez por ano. Porém, o AMOR é pra ser celebrado todo dia! Solteiro, namorado ou casado, CELEBRE O DIA DO AMOR SEMPRE! ♥ ♥ ♥ . . . Bebel Clark

sábado, 2 de junho de 2012

O amor... sempre ele

♥ "O amor nos desnuda a alma, nós que muitas vezes, ao longo da vida, nos enchemos de peças de roupa de tudo o que é tipo, físicas ou sutis, óbvias ou disfarçadas, para tentar escondê-la. Saber a própria alma nua e não ter jeito de tapar-lhe as partes íntimas, de inibir sua exibição, de pedir-lhe modos, é um desconforto dos grandes para quem se acostumou a viver pequeno por parecer mais cômodo, sem arredar os movimentos do território áspero do ilusório controle. É um desconforto dos grandes para quem se acostumou a tratar a emoção com recato, sob o custo de amordaçar a alegria fluida do tambor do prazer. Essa que ressoa, sempre, mesmo que aparentemente silenciosa, no nosso coração. O amor chega e abre as janelas, escancara as portas todas, rasga o tecido frágil das redomas que criamos para nos proteger, a gente se assusta. Olhando de perto ou de longe, não é sem razão. (...) Os espelhos materiais de casa não contarão nunca o que o espelho do outro nos mostra. O amor, sendo divino pelo seu caráter criativo e transformador, é também o que de mais humano existe. No amor, com todas as minhas singularidades, eu me irmano com toda gente. E reconheço que, embora não saibamos muito bem o que fazer com a essência desse lume, com tudo o que dispõe e possibilita, ele clareia os caminhos e nos faz avançar, nos ajuda a ser mais parecidos com nós mesmos. Mais inteiros. Mais espontâneos. Mais livres. Mais generosos. Embora não saibamos muito bem o que fazer com o amor, ele sabe o que faz com a gente. Ninguém, arrisco, permanece igual depois da diferença de um encontro de amor. Alguns se acovardam tanto, que às vezes parece que é pra sempre. Outros, passam a ter mais coragem, ainda que com todo o medo. Mas, pra gente viver não é preciso mesmo não ter medo. É preciso, apesar dos medos todos, ter valentia para ser e sentir, essa capacidade que o amor, habilidoso, consegue burilar com toda a calma do mundo em nós." ♥ . . . texto: Ana Jácomo // foto: Henri Cartier-Bresson, 1933